A sagração do White Cube: a persistência de um modelo moderno _ Arqa 108 (julho-agosto 2013)

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       The Tanks – Tate Modern. Cortesia: Tate Photography

Em meados do século XX, o White Cube tornar-se-ia a configuração paradigmática universal dos museus e espaços expositivos. Foi sobretudo a partir da reforma do Staatliche Museum de Amsterdão nos anos cinquenta, um edifício de tijolos repintado por completo de branco que se popularizou a ideia de que os espaços de arte contemporânea deviam ter paredes brancas num estilo uniformizado e neutro. A formulação expositiva do sistema do “cubo branco”, assente na autonomia da obra de arte e na transcendência de espaço e do lugar, era aquela que melhor estabelecia a linha divisória entre o espaço da arte e o mundo externo, o resto da realidade.

Publicação: Sandra Vieira Jürgens, «A sagração do White Cube» in Arq./a – Revista de Arquitectura e Arte,  nº 108 (Julho/Agosto 2013), pp. 86-89.

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